quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Baile Átha Cliath

Nome estranho esse do título, não?
Pois bem, assim é que se chama a capital na língua local, ou gaélico. Estou falando de Dublin, na Irlanda, mais um local novo que estive a pouco tempo.
Para mim, a primeira coisa que sempre me voltava à cabeça quando pensava na Irlanda era a cerveja Guinness e apesar dela ser uma parte famosa e importante da cidade e do país, me impressionou a quantidade de coisas interessantes que a Irlanda oferece (duendes, trevos, harpas, esportes estranhos e lindas paisagens incluídas).
Primeiro, os pubs irlandeses, que são mais divertidos que os ingleses, com música e sempre algum evento esportivo a ser debatido já são um produto de exportação nacional. A principal área noturna da cidade já se chama Temple Bar (ou bar do templo). Seria uma referência a adoração dos bares, cervejas e whiskeys dos locais??? Que nada... Bar se referia a um estuário com bancos de areia onde se pode caminhar e o local era de uma família chamada Temple. O bairro engloba vários quarteirões e muitos pubs famosos para os turistas. Em Dublin, participei também de um tour grátis caminhando por todo o centro histórico e ouvi a história da cidade e da Irlanda, desde a época de colonização Viking até a luta pela indepedência. Um local importante é o castelo de Dublin. Ali, vivia o governante Inglês da ilha e foi o local aonde a entrega do poder aos locais aconteceu em 1922. Logo atrás do castelo, fica o jardim de Dublin. O gramado que hoje serve também de heliporto, guarda a história para o nome da cidade. Dubh Linn, na língua local, significa piscina negra e se referia a um lago que ficava no local. O muro ao fundo, ou Coach House, segundo a guia do tour foi construído apenas para esconder a vista de um bairro pobre que se localizava atrás do castelo. Entre vários prédios medievais, um a se destacar é a catedral da Santíssima Trindade, com origens remetendo a 1031. Outro ponto importante é o rio que corta a cidade, o Liffey. Várias pontes chamam a atenção, mas a de história mais curiosa é a Ha'Penny. Seu dono cobrava pedágios de meio centavo (half penny) pela travessia, daí o nome. A principal faculdade da cidade, do lado protestante é o Trinity College, instituída pelos monarcas ingleses em 1592. Entre alunos famosos estão Jonathan Swift (de Gulliver), Bram Stoker (Dracula), Oscar Wilde e Samuel Beckett. Agora, a melhor parte... Claro, que estando em Dublin, não podia deixar de conhecer a Guinness, que é fabricada no portão de St. James desde 1759. A visita a Guinness Storehouse é a atração turística número 1 de toda a Irlanda e vale a pena. São 6 andares mostrando o processo de fabricação, e a história da cerveja que se tornou marca registrada do país. No último andar, fica o 360° bar, de onde se vêem vários pontos da cidade, como o parque Phoenix, que é o maior parque urbano do mundo. O estádio Croke Park que é a sede da Associação de esportes Gaélicos também podia ser visto (abaixo ao fundo). Essa associação é responsável pelos estranhos esportes nacionais, o futebol irlandês (que se joga também com as mãos) e o Hurling, um jogo de tacos num campo de futebol. Mas essas estranhezas a parte, a viagem foi tranquila e pelo menos ali na capital não nos encontramos com nenhum Leprechal (duende que prega peças) e tivemos um tempo muito agradável. Com uma Guinnes... ...Sláinte!

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