sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ski

Essa semana, aproveitando o feriadão de natal e ano novo, fomos esquiar. Descobrimos aqui em Viena um lugar de esqui, onde se pode alugar o equipamento e também ter aulas.Marcamos uma aula e lá fomos nós...Em uma hora aprendemos o básico, e então ficamos por lá mais umas 3 horas apenas nos divertindo. Depois do começo difícil, pegamos o jeito e estávamos cada vez mais confiantes nas descidas. Muitas pessoas me perguntavam se era mesmo a minha primeira vez, porque eu estava indo muito bem... Então, tirando alguns tombinhos na neve, foi tudo bem, vimos muitos tombos e cenas engraçadas, nos divertimos bastante e já estamos prontos pra encarar uma montanha... Aqui com a nossa professora.
E esse pequenininho é o fofo do Jan, nosso companheiro na aula.
Agora estamos com um gostinho de quero mais.
bjocas

domingo, 26 de dezembro de 2010

Mercados de Natal

Logo após comemorarmos o natal, vou falar de uma particularidade de Viena, que faz a cidade famosa, atrai muitos turistas e torna o clima da cidade ainda mais natalino. São os mercados de natal, que acontecem por toda a cidade, principalmente nos maiores pontos turísticos. São grandes feiras ao ar livre, que vendem decorações natalinas, comidas e bebidas típicas e muito ponche e chocolate quente pra esquentar o frio. No belvedere, Celeste e Betina tomaram chocolate quente. Nas muitas barraquinhas, o que chama a atenção são também as lindas bolas de natal, como essas em Schonbrünn. No espaço aberto em frente ao castelo, uma grande árvore, e um chocolate pra esquentar. Mas o principal mercado de natal, ou Christkindl markt é na praça em frente a Rathaus. É o maior de Viena e o mais bem decorado também. A noite milhões de luzes iluminam o local. E desejam um feliz natal aos visitantes.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Centena

Uau...
A ideia do blog cresceu e floresceu, com um número cada vez maior de visitas de nossos amigos e também de desconhecidos que buscam alguma informação sobre algum lugar para viajar ou apenas passar o tempo lendo sobre lugares diferentes.
Pois bem, depois de pouco mais de um ano, esse é o centésimo post que publicamos. 100!!!
Agradecemos a sua leitura e espero que continuem a gostar do que escrevemos.
Mesmo acreditando esse não ser o último post do ano, publico aqui, nosso mais sincero desejo de um bom natal e um abençoado ano de 2011. Ah, e por favor, comentem os posts que lerem, porque temos uma ideia do número de acesso, mas não das pessoas que estão lendo, e assim nós vamos saber se as visitas são de muitas pessoas ou apenas nossas mães lendo tudo 5 vezes ao dia.. hahaha!! Abraços.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Istanbul - Cultura, povo e comidas

Pra finalizar nossos posts sobre a experiência que tivemos na Turquia, vamos sintetizar fatos locais que nos chamaram a atenção. Já sabíamos que a maioria da população era muçulmana, mas não tínhamos ideia de como é a realidade em um país que segue o Islã. Durante todo o dia, ocorrem 6 diferentes chamados para reza, ou Ezans. Durante 5 a 10 minutos, as mesquitas iniciam a tocar preces por alto falantes localizados nos minaretes, e que se escuta onde quer que se esteja. O primeiro é o Imsak, seguido por Günes, Ögle, Ikindi, Aksam e Yatsi. Em 8 de dezembro o Imsak foi as 5:20 eo Yatsi as 18:20, mas isso muda todo dia de acordo com a posição do sol. Nessas horas de preces, os muçulmanos devem ir a mesquita, ou apenas parar para rezar, e precisam se lavar para isso, então é muito comum ver locais que são como fontes, com torneiras para que os homens se lavem. Para as mulheres, parece ser um pouco diferente, e elas tem até um local em separado dentro das mesquitas, onde rezam sozinhas (na foto abaixo), enquanto os homens rezam mais próximos ao centro do edifício. Além da parte de religião, e do estranho jeito de fazer negócios, as comidas locais também foram diferentes para nós. Mas para nossa surpresa, achamos muito saborosa. Claro que já conhecemos e bem os famosos Döner Kebabs que estão espalhados por toda Europa e são talvez a mais comum comida de rua hoje em dia por aqui, mas experimentamos também outros pratos que eram muitos bons. Quer dizer, outros pratos entre aspas, porque eles chamam quase tudo de kebab por lá. Kebab vem do persa e quer dizer carne frita e não grelhada, mas hoje existem inúmeras variações, como esse Döner, ainda cru, que é o feito em grelhas giratórias. Os que são feitos em espetos são chamados de Shish, e normalmente são de frango ou carneiro. Comemos muito um chamado Urfa Kebab, que não tinha pimenta. E eu, particularmente, comi duas vezes uma caçarola de carne e vegetais que parece ser muito comum por lá (uma vez de frango, outra de carneiro). O divertido é que comemos uma vez no McDonald's e acho que com exceção do Big Mc e do Quarter Pound, todos os outros sanduíches eram diferentes, com direito a um Mc Köfte, com um hamburguer todo diferente. Bom, além dos pratos principais, os doces e sobremesas também são muito interessantes. Esse é o Baklava que comemos na primeira noite, feito de massa de mil folhas com pistache e muitooo açúcar. E também as delícias turcas, que comentei no post dos mercados, que são docinhos em cubinhos ou em outros formatos, meio gelatinosos e que podem ter nozes dentro (os melhores). No mais, com tantos temperos, as comidas ficam muito boas. Sobre o povo, devo dizer que não os achei tão diferentes e são muito amistosos, os que trabalham nas partes turísticas falam um inglês razoável e a comunicação não foi difícil. Acostumando-se com seus costumes religiosos, e ignorando os vendedores malas que não saem do seu pé, acho que deve se viver bem na Turquia. O pessoal de lá, na verdade, confundia a Talita como turca toda hora, e acho que ela já se sentia um pouco em casa. Ah, é preciso gostar de chá, porque parece que estão sempre tomando seu chazinho, nessas pequenas xícaras sem asas. Allahaısmarladık!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Istanbul e os dois continentes

A grande cidade turca foi sempre alvo de conquistadores e capital de grandes impérios. Isso se deve principalmente a sua localização privilegiada. A cidade, cortada pelo canal de Bósforo, representa o marco divisório entre dois continentes, a Ásia e a Europa. O canal liga o mar de Marmara (pedaço do Mediterrâneo) ao Mar Negro, e há ainda um canal que adentra o lado europeu da cidade chamado Corno de Ouro. Abaixo, parados na Europa, com a Ásia a direita. Essa importância geográfica resume um pouco a história da antiga Constantinopla. Nós fomos de Viena de avião e pousamos no aeroporto Sabiha Gökçen, na parte asiática. Foi muito legal saber que estávamos pisando no nosso terceiro continente, depois de América e Europa. Porém não ficamos muito do lado de lá, pois pegamos um transfer para nosso hotel na parte européia da cidade (só pra constar, todos os pontos turísticos que relatamos ficam do lado europeu). Essa é a vista de quando estávamos em lugar nenhum, nem na Ásia, nem na Europa, mas cruzando a ponte sobre o canal que liga os dois continentes. Em Istambul fomos também na praça Taksim, que é hoje o centro da cidade, e caminhamos por uma das principais avenidas, que abrigam os consulados e grandes lojas. Nessa avenida também estão a escola Galatasaray e passa o bondinho antigo que liga Taksim a outra estação do metrô. Para subir a essa parte alta da cidade pegamos um teleférico que é na verdade um metrô, mas olha que interessante os diferentes níveis. Ali perto, está a torre de Galata. Para voltarmos para perto de nosso hotel cruzamos a ponte Galata, sobre o corno de ouro e vimos (ou não?!) a movimentação dos barcos que fazem passeios pelos canais. Pra terminar, nossa vista durante o café da manhã, que do terraço do hotel, dava para o mar de Marmara.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Mercado Turco

Sabem aquela fama dos turcos no Brasil, de serem apegados a dinheiro e tudo mais? Pois bem, acho que descobri de onde vem isso. Nos nossos passeios por Istambul (com M em português, N, inglês), fomos nos dois mais famosos mercados da cidade: o Grande Bazar e o Mercado Egípcio. O grande bazar, ou Kapaliçarşi (que na verdade significa bazar coberto), é um dos maiores e o mais antigo mercado coberto do mundo, aberto em 1461. São 58 ruas abrigando mais de 4 mil lojas recebendo entre 250 e 400 mil visitantes por dia. O lugar parece um labirinto e por isso mesmo acho que nos perdemos lá dentro por umas 3 ou 4 vezes. Nas lojas, se acha de tudo, tapetes, azulejos, cerâmicas, lustres, jóias, pashminas, e uma infinidade de roupas falsificadas de todas as marcas que se possa imaginar. Por ter tantas coisas, o pessoal fica mais olhando do que comprando na verdade. Sobre o que falei da fama dos turcos, é muito interessante o jogo da compra. Quase nada tem preço demarcado, então se você se interessa por alguma coisa tem que falar com o vendedor. Mas não que você precise procurá-lo, eles pulam em você, mal você passa em frente sua loja, falando algumas palavras em todos os idiomas que conhecem, até que você dê uma brecha e eles descubram com quem falam. Em português só falavam oi, tudo jóia e obrigado, então as conversas iam pro inglês de novo, mas falavam muito do Brasil, dizendo que tinham amigos e mostrando fotos de conhecidos brasileiros, pra ganhar sua intimidade e tentar fazer a venda. E aí começa a barganhagem, de início nunca te falam o preço, então você é convidado a entrar na loja, te oferecem chá e vão mostrando as mercadorias, contando histórias. Quando você se cansa (acho que eles percebem), fazem uma oferta absurda, para não dizer outra coisa. Você meio que desiste e eles pedem pra fazer uma oferta, e o jogo vai indo até que quando você desistiu e está indo embora, eles vendem por um preço abaixo da metade do preço inicial. Pode ser divertido, mas eu achei muito cansativo toda essa lenga-lenga. No fim, depois de algumas horas e quando finalmente achamos a saída, claro que a Talita não me deixou sair de mãos vazias.
O outro grande mercado é o Egípcio (Mısır Çarşısı), ou de especiarias, próximo do corno de ouro. Também é muito antigo e recebeu esse nome devido ao grande número de especiarias provenientes do Egito que ali eram vendidas séculos atrás. Hoje oferece mais temperos, principalmente da culinária turca, chás, lojas de doces (turkish delights), além de algumas outras lojas para turistas. O complexo é bem menor, em forma de T, mas também é coberto. Bom, enquanto eu como minha delícia turca vocês vão lendo e esperam o próximo post. Até!