domingo, 25 de abril de 2010

Dachau - KZ-Gedenkstätte

Um dos capítulos mais negros da história da humanidade foi escrito na Alemanha, durante o período da II Guerra Mundial. Nas proximidades de Munique, fica o campo de concentração de Dachau. Foi um dos primeiros campos a serem construídos pelos nazistas e funcionou de 1933 a 1945, quando foi liberado por tropas americanas. Hoje, no local, existe um memorial às vítimas do campo de concentração. O grande espaço aberto entre os alojamentos e o prédio central servia para a contagem dos presos, 2 vezes ao dia. Os prisioneiros eram obrigados a trabalho forçado e mais próximo ao fim da guerra também foram utilizados em experimentos médicos-científicos, sob o lema: `O trabalho faz a liberdade´.O campo era fechado com cercas eletrificadas e possuia também um fosso, além dos vigias que atiravam em quem se aproximasse da cerca. Era impossível fugir dali. Ao todo haviam 34 alojamentos, sendo os 4 primeiros utilizados para trabalhos. Hoje, foram reconstruídos somente os 2 primeiros, mas se vê ainda a fundação dos demais. Por dentro, as camas dos prisioneiros. Os alojamentos eram projetados para 200 homens cada, mas no fim abrigavam cerca de 2 mil.
Sistema de classificação dos prisioneiros, por origem, crime ou motivo da prisão.Não há registro de uso de câmara de gás em Dachau, e com exceção do último ano, o campo recebia somente prisioneiros homens. Durante seu funcionamento, abrigou mais de 200 mil presos de mais de 30 países, dos quais 30 mil foram exterminados. Muitos outros morreram pelas péssimas condições de vida e doenças."Que o exemplo dos que foram aqui exterminados entre 1933-45, por sua resistência ao nazismo, ajude a unir os vivos pela defesa da paz e da liberdade e pelo respeito a humanidade"

2 comentários:

Lih disse...

Nossa, um lugar inesquecível. Aposta que visitar estes lugares nos remete as aulas de história.

Paulo disse...

com certeza...
e no museu do memorial explica todos os fatores que geraram o dominio do partido nazista na alemanha e depois a guerra... se nao se lembrar, da pra aprender!