Calor é pouco, como está quente aqui, uma zona de calor vindo a África tem deixado a temperatura entre 35°C e 40°C, já a noite quando é para refrescar continua a mesma coisa, e da-lhe água gelada e gelatto.
Não dá vontade de fazer nada, só de ficar dentro de casa, com ar condicionado ou com ventilador ligado.Na rua está insuportavél andar, quando você entra em alguma loja ou bar e sente aquele ar fresquinho do ar condicionado é um alívio.Para tentar aliviar esse calor esse fim de semana arrumamos dois programas diferentes, no sábado fomos fazer um picnic em um parque da cidade, o Giardini Margherita.
Levamos uns sanduíches, bebidas e livros.
Ficamos lá um tempo bom, curtindo a sombra de uma árvore, o vento fresco e o barulho da água.
Já no domingo fomos para uma praia que fica em Rimini, a 1h30min de trem daqui de Bolonha.
Tivemos a companhia dos amigos, Karthi, Asmeron e Erecsson.
Lá, os meninos alugarem esse pedalinho-barco com escorregador e tudo.
Um bom fim de semana para relaxar e se refrescar.... Porque fugir do calor por aqui é essencial...
Uma das maravilhas da Itália são as chamadas cinco terras. Essas cinco pequenas cidades na Liguria, próximas a Genova, são verdadeiras jóias incrustadas nas montanhas a beira do mar. De leste para oeste, as cinco são Riomaggiore, Manarola, Corniglia, Vernazza e Monterosso al mare. As cidades são ligadas por trem, barco e por trilhas que hoje são protegidas por um parque nacional e pela UNESCO, sendo um patrimônio da humanidade. 
Sem a possibilidade de trânsito de carros, o local é tranquilo e atrai vários turistas europeus. Os barcos param perto das cidades e descarregam os turistas ali mesmo, sem precisar de portos especiais. 
Porém, devido ao tamanho de cada cidade, nem tantos turistas podem ser acomodados por lá, fazendo o passeio um pouquinho exclusivo. A água azul quando vista ao longe e cristalina por perto, mostra as belezas das praias de pedras. 
Riomaggiore é a primeira cidade e onde passamos mais tempo.
Dali até Manarola, a trilha a beira do mar é chamada de Via dell'Amore e com 1km só toma 25 minutos para ser percorrida. 
Manarola, também a beira do mar possue um rio canalizado, que passa por baixo das ruas da cidade e muitos vinhedos para produzir um famoso vinho local. 
O caminho entre Manarola e Corniglia estava fechado por um deslizamento de terra, então para evitar um caminho subindo a montanha, fomos até lá de trem. 
Para atinigir o centro de Corniglia, deve-se subir 382 degraus de escada, já que essa é a única das 5 cidades que fica no topo de um morro e não a beira do mar. 
Aqui, Corniglia vista da trilha.
Dali, voltamos a trilha e fizemos os 4 km entre os caminhos rochosos em 1h30m. Para quem já estava caminhando o dia todo, a trilha é bem cansativa (mais ainda pra alguém que fez a trilha de saia e havaianas), mas as paisagens e as vistas valem a pena. 
Em Vernazza, ficamos um tempo na praia para relaxar. 
De Monterosso, vimos apenas ao longe a cidade que é a mais plana de todas. Na foto abaixo de Vernazza, pode ser vista ao fundo. 
Como ficamos em Riomaggiore, foi ali que aproveitamos mais. A praia de pedras tem uma água muito gostosa para o banho. 
Apesar de não ser tão confortável para se deitar e tomar sol como praias de areias tem vários pontos positivos, como a limpeza da água e de todo o seu material de praia. 
Pra finalizar, duas fotos que achamos muito bonitas. A primeira, do por-do-sol de Riomaggiore. 
E essa, da lua cheia, refletida no mar, ao lado da cidade iluminada. 
Até a próxima e viva o verão europeu...
Veio cheia de etiquetas de reenvio, como do dia que era pra vir e não foi embarcada.
Espero que isso nunca aconteça com vocês, mas se caso acontecer já têm alguma noção de como proceder.
Seria uma referência a adoração dos bares, cervejas e whiskeys dos locais??? 
Que nada... Bar se referia a um estuário com bancos de areia onde se pode caminhar e o local era de uma família chamada Temple. O bairro engloba vários quarteirões e muitos pubs famosos para os turistas. Em Dublin, participei também de um tour grátis caminhando por todo o centro histórico e ouvi a história da cidade e da Irlanda, desde a época de colonização Viking até a luta pela indepedência. Um local importante é o castelo de Dublin. 
Ali, vivia o governante Inglês da ilha e foi o local aonde a entrega do poder aos locais aconteceu em 1922. Logo atrás do castelo, fica o jardim de Dublin. O gramado que hoje serve também de heliporto, guarda a história para o nome da cidade. 
Dubh Linn, na língua local, significa piscina negra e se referia a um lago que ficava no local. O muro ao fundo, ou Coach House, segundo a guia do tour foi construído apenas para esconder a vista de um bairro pobre que se localizava atrás do castelo. 
Entre vários prédios medievais, um a se destacar é a catedral da Santíssima Trindade, com origens remetendo a 1031. 
Outro ponto importante é o rio que corta a cidade, o Liffey. 
Várias pontes chamam a atenção, mas a de história mais curiosa é a Ha'Penny. Seu dono cobrava pedágios de meio centavo (half penny) pela travessia, daí o nome. 
A principal faculdade da cidade, do lado protestante é o Trinity College, instituída pelos monarcas ingleses em 1592. Entre alunos famosos estão Jonathan Swift (de Gulliver), Bram Stoker (Dracula), Oscar Wilde e Samuel Beckett. 
Agora, a melhor parte... Claro, que estando em Dublin, não podia deixar de conhecer a Guinness, que é fabricada no portão de St. James desde 1759. 
A visita a Guinness Storehouse é a atração turística número 1 de toda a Irlanda e vale a pena. São 6 andares mostrando o processo de fabricação, e a história da cerveja que se tornou marca registrada do país. 
No último andar, fica o 360° bar, de onde se vêem vários pontos da cidade, como o parque Phoenix, que é o maior parque urbano do mundo. 
O estádio Croke Park que é a sede da Associação de esportes Gaélicos também podia ser visto (abaixo ao fundo). 
Essa associação é responsável pelos estranhos esportes nacionais, o futebol irlandês (que se joga também com as mãos) e o Hurling, um jogo de tacos num campo de futebol. Mas essas estranhezas a parte, a viagem foi tranquila e pelo menos ali na capital não nos encontramos com nenhum Leprechal (duende que prega peças) e tivemos um tempo muito agradável. Com uma Guinnes... 
...Sláinte!
A cidade é um dos maiores portos do Reino Unido e sempre foi de grande importância para todo o império, sendo diversas vezes considerada como a segunda mais importante cidade da Grã Bretanha, depois de Londres. Os nativos são chamados de Liverpudlians ou de "Scouses", que é um prato típico local, mas que serve para denominar várias coisas da região, como o sotaque ou dialeto falado por ali. Depois de chegarmos ao aeroporto internacional John Lennon (sim, esse é o nome do aeroporto), iniciamos nosso giro pelo centro da cidade. Primeiro grande edifício que vimos foi o St. George's Hall, que serve como sala de concertos de música clássica e também como corte de justiça. 
Dali, fomos até os portos e vimos as docas da cidade. A mais famosa é a Albert Dock, que recebeu o nome do príncipe Albert, marido da rainha Victoria, já que o mesmo inaugurou o local em 1846. Sua estrutura permitia que os navios encostassem e fossem facilmente carregados a partir dos grandes armazéns. 
Hoje em dia, renovada, a doca abriga várias lojas e atrações, entre elas os museus Beatles Story and Tate Liverpool. Ali do porto, pegamos um tour no Yellow Duckmarine. 
Esses estranhos veículos anfíbios foram utilizados na II Guerra Mundial para atravessar cursos d'água e transitar em diversos terrenos. Depois de um breve passeio pelo centro, entramos na água e vimos a parte sul dos portos. 
Depois, num giro a pé, vimos o Pier Head e as 3 Graças, ou os prédios da Royal Liver, Cunard e do Porto de Liverpool. 
Uma coisa engraçada que está espalhada pela cidade são os lambananas. Como em várias cidades que possuem estátuas de animais estilizadas (vacas, leões e ursos já passaram pelo blog), em Liverpool, existem os lambananas, um cruzamento entre carneiros e bananas, cargas frequentes no porto da cidade. O artista quis mostrar através da obra os perigos da engenharia genética. Na foto, aí em cima do teatro tem um... 
A cidade respira e vive pelo quarteto, que são a principal causa da leva de turistas que chegam a cidade a cada dia. São inúmeras lojas dedicadas, museus e pontos turísticos que retratam partes das vidas do Fab Four. 
No centro, existe o hotel Hard Days Night, com uma estátua de cada integrante. Aí embaixo, o John. 
E para não perdermos a nossa viagem pelo lado musical, tivemos que visitar o Cavern Club. 
Segundo o próprio local, o Cavern é o mais famoso club de Rock and Roll de todos os tempos e além dos Beatles, tocaram ali bandas e artistas como os Rolling Stones, Queen, The Who, Elton John, Oasis, Travis e os Arctic Monkeys. Os principais artistas que ali tocaram estão na parede da fama, cada um com seu tijolinho. 
Dentro do Club, ininterruptamente se toca música ao vivo, e quase sempre algum cover dos Beatles, já que os turistas que visitam o local estão é mesmo esperando por isso, já que eles tocaram ali 292 vezes. 
Além disso tudo, a cidade ainda tem dois grandes times de futebol, LIverpool e Everton e duas grandes catedrais, uma católica e outra anglicana (na foto abaixo) que são consideradas obras-primas de arquitetura. 
Mas no fim, já estava de partida e apesar de deixar da cidade, a música continuou a tocar na minha cabeça...